Não quero me vestir de marcas e imposições. Gosto do meu jeito, do meu cabelo bagunçado e dos meus sapatos surrados. Sei que é com os pés descalços e despida de opiniões que consigo ser feliz.

Janaína Sudário

Quem é Janaína Sudário
epifania e catarse

Mineira, triangulina, inconformada com a política praticada e apaixonada por gente e as suas histórias. Acredito no trabalho como o caminho para as nossas conquistas e ele não tem atalhos.

Às vezes sou muito deslumbrada, outras vezes me vejo em total descrédito. Sei o quanto empreender é difícil e que fracassar é humano. Nem todas as minhas apostas foram acertadas, nem todas as minhas convicções foram mantidas, mas o aprendizado é permanente.

Não quero me vestir de marcas e imposições. Gosto do meu jeito, do meu cabelo bagunçado e dos meus sapatos surrados.  Sei que é com os pés descalços e despida de opiniões que consigo ser feliz.

Família e amigos são as raízes que me sustentam. Muitas batalhas que travei foram movidas por sentimentos, isso inclui os sapos que engoli e as enrascadas que entrei. Saí mais forte de algumas situações, só que depois de tantas frustrações me vejo mais suscetível ao medo e propensa a correr menos riscos.

No trabalho, não me profissionalizei em nada, mas me arrisquei em quase tudo. Do primeiro emprego na fábrica de alho, tirando as raízes do produto, à atendente em posto de gasolina, promoter de bar cult, garçonete, jornalista, repórter esportivo, apresentadora de programa de rádio, designer gráfico, diagramadora e administradora de imóveis. 

Também “quis ser” escritora, advogada, publicitária e narradora de futebol, mas a situação engoliu a vontade e fui me encaixando no apertado e impiedoso mercado de trabalho.

Vivendo em uma cidade do interior, ditada pelo coronelismo com práticas monopolistas, onde as pessoas ainda se envaidecem com fotos publicadas nas colunas sociais e se estapeiam ou se endividam por um lugar nos eventos promovidos pela high society uberabense.

E no mais, fui me “desenquadrando” dos padrões querendo ser somente eu o tempo todo. Por mais que doa, por menos amigos que eu faça, por menos convites que cheguem, por menos sucesso que alcance.  Isso inclui o fato de eu acreditar que relacionamentos não são estabilizadores emocionais ou financeiros e, muito menos, garantia de futuro.

Gosto de estar com quem me mantém em estado de graça, que me roube risos, prosas e que possa ser o lado bom do meu dia.

Nesta luta diária de ser o que querem que você seja e o que você realmente é, vale a pena continuar na briga!